Renda Fixa: o que saber para começar a investir

Neste vídeo Camilla Dolle, especialista de Renda Fixa da XP Investimentos, fala o que é renda fixa o que você precisa saber para investir nela. Na XP desde 2019, Camilla é formada em Economia pela FEA-USP. Antes da XP, integrou de 2012 a 2018 o time de analistas de ratings da S&P Global Ratings, onde cobriu setores como Utilities, Infraestrutura e Real Estate. Depois, fez parte do time de Credit Research do Banco Santander, onde cobriu diversos setores.

O que é Renda Fixa?

Uma aplicação em Renda Fixa é aquela que você conhece no momento da aplicação as condições da rentabilidade que você vai ter. Se você mantiver o seu título até o vencimento, o que não é obrigatório, você consegue saber exatamente o quanto você vai ter ao final da aplicação. A partir de trinta reais você já consegue começar a fazer suas aplicações em Renda Fixa.

Tipos de aplicações em Renda Fixa

É muito importante você saber que as aplicações de Renda Fixa tem dois tipos: os títulos pré e os pós fixados.

Títulos Pós-fixados

Eles são atrelados a um indexador que pode ser, por exemplo, um CDI ou IPCA. Nesse caso, como esses indexadores tem alguma volatilidade, sua aplicação também pode ter. Porém, é muito mais suave do que no caso, por exemplo, de uma Renda Variável.

Títulos Pré-fixados

Esses não estão atrelados a nenhum indexador, então com isso você consegue saber exatamente o quanto você vai ter de rendimento ao final da sua aplicação.

Tipos de aplicação em Renda Fixa disponíveis

De maneira resumida, são os Títulos Públicos, os Títulos Bancários e os Títulos de Crédito Privado. É importante saber que para qualquer investimento que você for fazer, não importa se for Renda Fixa ou Variável, se você quiser maior rentabilidade você precisa estar disposto a correr mais riscos.

Títulos Públicos

Os títulos públicos são aplicação menos arriscada que você tem hoje no Brasil, porque o risco que você está correndo é o risco de o governo não ter dinheiro pra pagar o seu investimento de volta. Se você pensar de forma bem simplificada, é muito menos provável que o país inteiro quebra, do que uma empresa ou um banco. Por isso que os títulos públicos são os menos risco hoje.

Títulos Bancários

Os mais comuns são os CDBs, LCIs, LCAs e LCs. Nesse caso de aplicação, você está emprestando seu dinheiro para um banco em troca de uma remuneração. Aqui é bem importante frisar que, até 250 mil de aplicação, você está coberto pelo FGC, ou seja, se o banco quebrar até 250 mil você está coberto. Também é importante saber que, apesar dessa garantia o risco é ainda mais alto do que no caso de uma aplicação em título público.

Títulos de Crédito Privado

Os mais comuns são debêntures, CRI e CRA. Aqui, você está emprestando dinheiro para uma empresa, também em troca de uma rentabilidade. Nesse caso, a não ser que a empresa tenha como iniciativa constituir uma garantia para o seu investimento, você não tem essa cobertura. Ou seja, é o título mais arriscado entre os três apresentados aqui, porém o que você pode esperar uma rentabilidade maior.

Tudo o que foi apresentado aqui é uma forma muito simplificada de ver a Renda Fixa. Ademais, é importante pensar que tudo vai depender de cada caso, e você tem sempre que saber pra quem você está emprestando seu dinheiro.

A melhor opção de investimento pra você vai depender do seu perfil de investidor e das características de cada emissão, que varia em termos de taxa, prazo, risco, tributação e garantias.

Essa foi uma breve introdução ao mundo de opções que a Renda Fixa oferece. Para saber mais sobre como você investir em Renda Fixa, explore nossa página de investimentos e entre em contato com os nossos especialistas para encontrar os melhores investimentos para você.

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