A China será o maior motor do ciclo de crescimento mundial pós pandemia. Na verdade, já o é antes do seu aguardado fim. Em 2020 a sua economia apresentou significativo crescimento do PIB, e em 2021 a história não está sendo diferente.
Para sustentar esse crescimento, a China precisa de commodities. E quem é um grande produtor mundial de commodities? Esse país no qual você vive.
Se assuste com os números: em 2020 eles importaram 1,17 bilhão de toneladas métricas de minério de ferro, o que já foi um record, e no primeiro bimestre de 2021, comparado ao mesmo período de 2020 quando os efeitos da pandemia ainda não se manifestavam, a demanda por minério importado cresceu 2,8%.
O primeiro fato relevante é que a produção de minério de ferro é “limitada”, portanto mais demanda aumenta a sua cotação, e o que aconteceu em 20/04/21 foi exatamente isso – o maior patamar desde 2011, R$ 189,61 por tonelada.
O segundo fato relevante é que a China tem demandado minério com maior grau de concentração de ferro, a fim de reduzir a poluição gerada por suas siderúrgicas, e nós nos destacamos nesse quesito. Temos a qualidade que eles querem.
Segundo publicação da Eleven Financial Research, esse movimento pode beneficiar a Vale e a CSN Mineração, estreante no mercado de capitais nesse ano.
Mas o minério de ferro não é a única commodity puxada pela poderosa locomotiva chinesa. Outras também estão no mesmo barco.
Por: Ricardo Vasques